sábado, 23 de junho de 2007

Nem só de Btt vive o Homem

Hoje foi dia de desencaminhar uma dúzia de amigos para uma caminhada no meio da serra. Este passeio já estava em projecto desde a minha visita à Freita em Fevereiro.

Como a maioria não é muito adepta de esforços físicos, tive de disfarçar de "passeio muito ligeiro pela serra para ver umas paisagens giras". Ainda pensei num passeio de Btt, mas tinha perdido metade da comitiva antes da partida".

Assim, lá os convenci a fazer uma caminhada, percorrendo um híbrido de PR15 com PR7 da Serra da Freita.

Saímos do Parque de Campismo do Merujal pelo PR15 em direcção à bonita aldeia de Albergaria da Serra.





Ao atravessar a aldeia, para além das cabras e galinhas, ainda pudemos ver um Ferrari a tentar circular pelas ruas estreitas. Terá sido uma miragem??

Seguimos junto ao Rio Caima até ao Parque dos Vidoeiros, onde paramos para recarregar baterias.



O troço seguinte levou-nos até ao miradouro da Frecha da Mizarela, onde paramos mais uma vez para a inevitável sessão fotográfica.



Para a Mizarela estava prevista a iniciação ao Geocaching, mas com a pressa deixei o GPS em casa.

Seguimos pelo PR7 de regresso ao Parque de Campismo, em passo acelerado, pois já se estava a fazer tarde para a surpresa da tarde.





E a surpresa era uma pista de obstáculos com:

  • Escada de cordas;
  • Ponte paralela;
  • Ponte Himalaia;
  • Ponte trave;
  • Ponte de Cordas;
  • e um slide de 70m






Depois de tanto esforço, tínhamos que terminar à mesa, com uma "Sopa de Pedra do Merujal" e uma Costeleta de Vitela Arouquesa.

O herói do dia foi o Afonso, que com o seu ano e meio, foi o que mais se divertiu no seu veículo todo-o-terreno.


Um dia muito bem passado, com um excelente grupo de amigos.

sexta-feira, 15 de junho de 2007

Ando a passar dos limites...

O meu blog nasceu com este nome porque sei que a maioria das minhas voltas será forçosamente a norte do Vouga. Nasci em Santo Tirso e vivo em Aveiro, por isso, é nesta área geográfica que tenho mais disponibilidade para pedalar.

Além disso é a Norte que, na minha opinião, a geografia, o clima e a vegetação criam condições óptimas para o Btt.

Isto não quer dizer que eu não goste de pedalar por outras zonas do país. Enquanto houver pernas e trilhos, quero andar por aí a descobrir paisagens, belezas naturais, tradições, gastronomia e populações esquecidas no meio das serras de Portugal.

Na realidade, quando criei o blog, nunca tinha pedalado a sul do Vouga, mas isso mudou:

  • Já pedalei com o pessoal de Águeda pelos trilhos da Maratona do Vale do Vouga;
  • Já andei junto à margem do Mondego, num passeio do Buçaco a Penacova;
  • Já fui ao Sicó
  • Já andei a sul do Zêzere numa volta pela Sertã.
Ando "a passar dos limites" e a adorar.
Apesar das diferenças nos trilhos, há sempre bons motivos para me divertir e levar a adrenalina ao "red line".

Para já, fico-me pelo BTTdoMINHOaoZÊZERE.blogspot.com

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------------------------- 4 anos de aventuras, 390 horas de puro prazer -------------------------
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sexta-feira, 8 de junho de 2007

Sicó, finalmente!!!

Já há muito que estava no ar o desejo de uma incursão por trilhos da Serra do Sicó. Surgiu a possibilidade e aproveitei.


Mais uma vez juntamos Cagaréus, Bicigodos, Angarnas e Vale do Vouga para um passeio de Btt temperado com convívio, cultura e gastronomia.

Partimos da Arrifana já passavam das 10h30m em direcção às Ruinas de Conímbriga, mas eram tantos os GPS's que os satélites se baralharam e quase que não as visitávamos.






Depois da visita, seguimos para Fonte Coberta onde chegamos já com alguns kms de singletracks interessantes.

Em Zambujal parámos para mais um abastecimento daqueles duvidosos.









Como sabia o calor que nos esperava e a falta de preparação que trazia nas pernas, estudei em casa alguns atalhos para encurtar o percurso caso sentisse "a cobra a enrolar na pedaleira".
E foi em Ordem que eu, o Dino e o Ricardo atalhamos directamente para Legacão enquanto o resto do pessoal subiu a Chanca e voltou.

Em Legacão apanhámos uma subida íngreme na hora de maior calor que nos obrigou a parar alguns minutos para retomar o fôlego.

Depois foi sempre a rolar a bom ritmo até ao topo onde começava a descida alucinante que dá acesso às Buracas de Casmilo e ao Campo de Lapiás.





O descanso ao pé das Buracas preparou-nos para a subida que nos ia levar até à serra de Jeneanes.

De Jeneanes até Furadouro, e daí até ao final era quase sempre a descer em trilhos rápidos e espectaculares, mas muito técnicos devido à quantidade de calcário que abunda na região.

Foram 45kms com trilhos espectaculares, paisagens bonitas, fenómenos geológicos únicos e aldeias pitorescas.

Os singletracks que fiz, mais os que ficaram por fazer, justificam uma nova visita à zona logo que possível.

No final, foi só carregar as bikes na viatura oficial e partir para mais um repasto...





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